novembro 13, 2009

The Art of Interface

"The interface came into the world under the cloak of efficiency, and it is now emerging—chrysalis-style—as a genuine art form." (Johnson 1997)

In the abstract of Steven Johnson’s Interface Culture the Publisher wrote:

“Steven Johnson bridges the gap that yawns between technology and the arts. Drawing on his own expertise in the humanities and on the Web, he not only demonstrates how interfaces - those buttons, graphics, and words on the screen through which we control information - influence our daily lives, but also tracks their roots back to Victorian novels, early cinema, and even medieval urban planning. The result is a lush cultural and historical tableau in which today's interfaces take their rightful place in the lineage of artistic innovation. With Interface Culture, Johnson brilliantly charts the vital role interface design plays in modern society”.

As a task of my Specialization Course at UFMG, I will be posting, for the next few weeks, my researches and discoveries in the field of Technology, Culture and Socialization.
This week’s task is, based on Johnson’s comments on the chapter “windows”, to analyze a website’s interface design. What typical interface devices can be noticed?
So, with the purpose of this blog in mind I invite you to come with me: Let’s surf and learn a bit more about website interfaces.

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Vamos iniciar nossa viagem pelo site da Câmara Municipal de Porto Alegre
Na página inicial podemos notar os elementos típicos de uma webpage: o cabeçalho, o menu à esquerda e outro à direita com links para programas da prefeitura, clicando nesses links, janelas se abrirão para os sites específicos de cada programa. Clicando, ainda à direita, em mapa do site poderemos perceber o clássico frame, com sua barra de rolagem que nos permite ler todo o conteudo do frame sem que o restante da página se altere. Nota-se que o problema inicial, apontado por Johnson, do conteúdo empurrando  o cabeçalho ou banner de propaganda para fora da tela, já não existe mais.



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Como pudemos observar, desde o lançamento de Cultura e Interface em 1997 (poucos anos na cronologia real, possivelmente meio século, na supersônica contagem de tempo  da tecnologia) muita coisa mudou.
Se Johnson apresentava os frames como um recurso pronto a orientar o navegante perdido no desorientador espaço-informação pois, "sempre encontraríamos uma barra de ferramentas com opções no pé da tela caso nos perdêssemos", hoje se procurarmos dicas para a implementação de uma webpage, certamente nos dirão: Evite os frames! 
Embora o uso de  frames tenha sido uma boa idéa no início,  internet e HTML se modificaram e hoje não há muita razão, ou talvez nenhuma, dizem os especialistas de plantão, para utilizarmos os frames, e listam as desvantagens:
1. Os robôs de busca terão dificuldade em indexar seu website, e ficar invisível é a última coisa que queremos.
2. Há hoje em dia alternativas melhores como o Dynamic Coding por exemplo.
3. As conecções de internet hoje em dia são bem mais rápidas além de haver possibilidades de codificação das webpages de modo a torná-las mais leves.



Flash Designs

Web designers tem optado pelo uso do flash. Acredita-se que os websites que são visualmente agradáveis são capazes de atrair os usuários. Porém, dizem os críticos, o uso excessivo de gráficos traz algumas desvantagens como: tempo de carregamento, tornam-se cansativos com o tempo, são invisíveis aos mecanismos de busca.
Buscando um exemplo de website que utiliza o mecanismo flash encontrei o site da produtora alemã WM Team. Com uma interface inovadora, uma historinha muito interessante e um acabamento gráfico excepcional, a produtora se apresenta como uma empreiteira, com seus obreiros cheios de atividades pesadas, betoneira, caminhão, esteira, eletroímã... Apesar de sempre pular as introduções de sites, recomendo assistir a esta por completo, vale à pena!
O site é todo em alemão mas as animações e gráficos darão a você uma boa idéia do objetivo do mesmo.

Para finalizar volto a palavra ao mestre Steven Johnson: "A interface veio ao mundo sob o manto da eficiência, e está agora emergindo — tal uma crisálida — como forma de arte genuína. Tudo isso em menos de meio século de inovação. Quem pode dizer o que nos espera nos próximos 50 anos?"




8 comentários:

  1. Olá Márcia!!!

    Estou encantada com a maestria que vc conduziu o seu post! Parabéns!

    Você demonstrou, na prática, o que lemos no texto dessa semana, em que Johnson menciona o avanço e interferência das "janelas" em nossas vidas.
    Você foi do texto ao hipertexto, dos exemplos concretos às visualizações virtuais, enfim, você fez uma síntese daquilo que o mundo web nos proporciona.
    Fazendo uma alusão à matéria que estamos estudando com o Professor Ricardo, você socializou aspectos culturais da tecnologia! rsrsrs

    Mais uma vez, parabéns pelo belíssimo trabalho, amiga!

    Andréa Centeno

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  2. Colega,
    como sempre vc brilhou!!! A explicação dada por vc foi, pra mim, mais esclarecedora do que a do autor. Aliás, a leitura do texto, pra mim, pobre mortal e "analfabeta funcional" digital, difícil, pois necessitava de um conhecimento básico desse universo e suas terminologias. O melhor é que vc comprova a teoria nos levando, por meio de janelas, à prática. Adorei a dica do site de captar imagens. Irei melhorar minha postagem, depois passe por lá, ok?! E voltando ao texto de Johnson, concordo com ele quando afirma que as "janelas" ou as interfaces tecnológicas não estão criando uma nova forma de "pensar" o mundo, mas possibilitando que usemos mais um pedacinho desse universo de possibilidades que é o cérebro humano. Bjs

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  3. Nossa!!!
    Você deu uma aula!!!
    Seus comentários foram esclarecedores o suficiente para eu entender o que realmente o autor quiz dizer. Obrigada pela ajuda. Parabéns.

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  4. Márcia,
    sua destreza ao analizar o site e a colocação das imagens tornou claro para qualquer leigo e não leigo o que tem por trás de uma página virtual, assim você conseguiu colocar em prática aquilo que nosso Johnson escreveu com maestria anos atrás e que se tornou parte de nosso cotidiano a ponto de não mais vivermos sem internet. Abrem-se novas janelas das quais cada vez mais amadurecemos com visões críticas e assim nos tornamos cidadãos mais completos.
    Parabéns por seu trabalho.

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  5. Olá, Márcia.
    Ficou muito legal a forma como você conduziu o seu texto, tecendo-o de acordo com as idéias de Johnson, mas de um estilo próprio que foi até mesmo além do que foi lido no campítulo 3, como forma de enriquecimento. Só uma coisa me encucou um pouco: a que cita como os especialistas defendem a idéia de se trabalhar sem frames. Acho isso, sobretudo na linguagem da Web, algo como trabalhar sem janelas. Tudo à nossa volta está rodeado por frames. Creio que a Web, sem os frames, ficaria algo insosso, sem graça, de texto único, quando, na verdade, e que me perdoem os críticos, sem frames e sem flashs talvez os sites se resumam apenas a textos. Não sei se você concorda comigo. Parabéns pelas suas colocações que nos conduzem a inferências desse tipo.
    Abraços.
    Genaro.

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  6. Olá genaro.
    Em primeiro lugar obrigada pelo comentário.
    Vou tentar lhe explicar a diferença entre janelas e frames (pelo menos o que eu entendi nas minhas pesquisas).
    Janelas e frames não são a mesma coisa.
    Janela é uma área visual contendo algum tipo de interface do utilizador, exibindo a saída do sistema ou permitindo a entrada de dados.
    Os Frames permitem que diferentes arquivos HTML componham a mesma página, permitindo dividir o espaço da janela do navegador em colunas e/ou linhas e controlar o seu tamanho, determinando quantas serão as subdivisões e qual será sua distribuição na tela.Cada uma destas "partes da tela" é ocupada por arquivos diferentes, totalmente independentes. Portanto, o uso dos frames possibilita apresentar mais de uma página em cada tela. No site que eu uso como exemplo, se vc clicar em mapa do site vai abrir uma JANELA, note que a tela fica branca e então a janela se abre, se vc então clicar em vereadores, por exemplo, a tela não vai se mexer e no centro vai aparecer a lista de vereadores, clicando em algum deles vai aparecer, de novo sem que a tela se mexa, uma outra página sobre o vereador. Quando os "especialistas de plantão" recomendam evitar frames, não estão recomendando evitar janelas, pelo contrário, estão recomendando evitar janelas divididas.
    Ajudei?

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  7. Olá marcia,
    Realmente, concordo com os comentários dos colegas a respeito da aula que você deu em sua postagem. Nos remete ao que Johnson falou no texto sobre as exaptações. Um sistema é criado para um objetivo específico e logo se descobre que ele pode ser utilizado na resolução de outros problemas, a partir daí eles vão sofrendo essas transformações, mudanças, aperfeiçoamentos. Pelo que eu pude entender, os frames são exaptações das janelas, mas como você pontuou muito bem, em meio a essa eficiência tecnológica em que vivemos, a coisa não parou por aí. O seu texto nos mostra claramente a importância de se ter conhecimento na área em que atuamos para sermos bem sucedidos realizar trabalhos de qualidade.
    Abraços,
    Vanely

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  8. Márcia,

    Parabéns pelo seu site. Está muito bem apresentado e criativo. Gostei muito.
    Seu texto está excelente. Adorei a forma como você articulou o capítulo do Johnson fazendo ainda mais interesante aqui mesclando texto e hipertexto. Excelente.E sua explicação sobre a diferença entre janela e frame foi bem colocada e útil.

    Abçs

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