novembro 29, 2009

Do Pony Express ao e-mail

Um blogueiro, especializado em Tecnologia da Informação, certa feita afirmou: A web 2.0 nasceu com a morte do Pony Express.




Pode parecer estranha mas a afirmação tem lá seu sentido. Pony Express é o nome pelo qual ficou conhecido um histórico correio expresso colocado em funcionamento em 1860, que levava correspondências a cavalo cruzando territórios selvagens dos Estados Unidos. A rota ligava as cidades de St. Joseph (Missouri) e Sacramento (Califórnia), cobrindo uma extensão de 3.106 km em cerca de 10 dias. O segredo de tanta velocidade era o revezamento de cavalos, garantido por um total 190 postos ao longo da rota separados por 16 km, a distância máxima que as montarias agüentavam a galope. Jovens cavaleiros, às vezes adolescentes ainda, de preferência orfãos, eram contratados para o serviço. Um dos mais famosos foi Buffalo Bill Cody. O correio expresso funcionou de Abril de 1860 até Outubro de 1861, sendo depois substituído pelas linhas de telégrafos transcontinentais. Não obstante a curta duração, esse empreendimento tornou-se um marco histórico e uma presença constante no imaginário popular sobre o Oeste Selvagem, exemplo de luta em direção ao progresso mesmo quando as condições sejam adversas. Apesar de toda a mística, no final, o serviço foi substituído por postes e fios de telégrafo, a novidade tecnológica bisavó do nosso mundo conectado em tempo real e escala mundial de hoje. Mas, o que mudou na prática cotidiana, de se comunicar via correio, desde os tempos do cavaleiros solitários e velozes do Pony Express?

Mudou a nossa relação com o tempo.
Somos a geração do "não tenho tempo a perder"
mas perdemos tanto!...
Perca um tempinho e veja o video


Para encerrar nossas divagações sobre esse hábito perdido,
Fernando Pessoa fala das cartas de amor, na voz de Maria Betania.




novembro 22, 2009

Links, hipertextos e outras parafernálias

No princípio havia as paredes das cavernas onde o homem primitivo desenhava suas mensagens. Posteriormente a humanidade descobriu formas mais rápidas de registro de sua passagem pelo mundo, como as placas de barro dos Sumérios e Mesopotâmicos, o papiro dos Egípcios, o pergaminho de tantas culturas.

A cada estágio do desenvolvimento dos sistemas de comunicação uma revolução!

Já pensou o frenesi que tomou conta da comunidade intelectual da antiguidade quando um “nerd” Sumério apresentou a parede de caverna portátil – uma placa de argila!!!. Seria ele um antepassado de Bill Gates?

Coitados dos animais!! Serão massacrados só para satisfazer os devaneios de comunicação imediata dos sábios!! Diriam os grupos extremistas gregos, hebreus e romanos contra a utilização dos pergaminhos desenvolvidos a partir do couro dos pobres quadrúpedes.

Com a revolução tecnológica não foi diferente. Tão logo apareceu a www e os alarmistas de plantão já se moviam fazendo associações com o apocalípse. Hipertexto! Meu Deus, isso é coisa do demo! Para que servem os

se não para nos enredar por caminhos escusos, nos prender numa teia de informação da qual não conseguiremos sair e muito menos chegar a uma conclusão em nossa leitura, o que eles querem é nos fazer


nos transformar em zumbis da informação.



Mas o que isso tem a ver comigo e minha experiência na web?
Não! Eu não sou como o Raul Seixas que nasceu há dez mil anos atrás

Não vivenciei as evoluções... não vivi todas a revoluções.
Minha relação com o computador é relativamente nova.
Conhecia de ouvir falar.

 foi o ano do batismo, da iniciação.
A primeira vez que sentei à frente de um teclado e coloquei minha mão em um mouse...
Meu Deus! Eu sou canhota! Como é que vou mexer nesse troço... e ele vai me obedecer?
Que coisinha mais chata o tal de cursor... isso parece ter vida própria... e o que é pior...
o danado é desobediente!!

                                   
Graças a Deus o tempo passou!
Nada como o tempo para por as coisas no lugar!
Hoje, quem me vê... me compra como uma expert.
Ledo engano... sou apenas uma curiosa!
Não tenho medo de experimentar.
Caminho como uma bandeirante
desbravando links, explorando hipertextos
experimentando toda a parafernália
que faz parte deste admiravel mundo novo
que nos seduz, cativa, e por que não dizer...
nos torna (vez ou outra) zumbis da informação.


JUNTE-SE A NÓS...
SEJA UM INTERNAUTA...
ACESSE...
CLIQUE...
NAVEGUE...
SONHE...
SO...
S...
ZZZZZZ...

novembro 13, 2009

The Art of Interface

"The interface came into the world under the cloak of efficiency, and it is now emerging—chrysalis-style—as a genuine art form." (Johnson 1997)

In the abstract of Steven Johnson’s Interface Culture the Publisher wrote:

“Steven Johnson bridges the gap that yawns between technology and the arts. Drawing on his own expertise in the humanities and on the Web, he not only demonstrates how interfaces - those buttons, graphics, and words on the screen through which we control information - influence our daily lives, but also tracks their roots back to Victorian novels, early cinema, and even medieval urban planning. The result is a lush cultural and historical tableau in which today's interfaces take their rightful place in the lineage of artistic innovation. With Interface Culture, Johnson brilliantly charts the vital role interface design plays in modern society”.

As a task of my Specialization Course at UFMG, I will be posting, for the next few weeks, my researches and discoveries in the field of Technology, Culture and Socialization.
This week’s task is, based on Johnson’s comments on the chapter “windows”, to analyze a website’s interface design. What typical interface devices can be noticed?
So, with the purpose of this blog in mind I invite you to come with me: Let’s surf and learn a bit more about website interfaces.

  Click para o link                           
Vamos iniciar nossa viagem pelo site da Câmara Municipal de Porto Alegre
Na página inicial podemos notar os elementos típicos de uma webpage: o cabeçalho, o menu à esquerda e outro à direita com links para programas da prefeitura, clicando nesses links, janelas se abrirão para os sites específicos de cada programa. Clicando, ainda à direita, em mapa do site poderemos perceber o clássico frame, com sua barra de rolagem que nos permite ler todo o conteudo do frame sem que o restante da página se altere. Nota-se que o problema inicial, apontado por Johnson, do conteúdo empurrando  o cabeçalho ou banner de propaganda para fora da tela, já não existe mais.



Click para o link



Como pudemos observar, desde o lançamento de Cultura e Interface em 1997 (poucos anos na cronologia real, possivelmente meio século, na supersônica contagem de tempo  da tecnologia) muita coisa mudou.
Se Johnson apresentava os frames como um recurso pronto a orientar o navegante perdido no desorientador espaço-informação pois, "sempre encontraríamos uma barra de ferramentas com opções no pé da tela caso nos perdêssemos", hoje se procurarmos dicas para a implementação de uma webpage, certamente nos dirão: Evite os frames! 
Embora o uso de  frames tenha sido uma boa idéa no início,  internet e HTML se modificaram e hoje não há muita razão, ou talvez nenhuma, dizem os especialistas de plantão, para utilizarmos os frames, e listam as desvantagens:
1. Os robôs de busca terão dificuldade em indexar seu website, e ficar invisível é a última coisa que queremos.
2. Há hoje em dia alternativas melhores como o Dynamic Coding por exemplo.
3. As conecções de internet hoje em dia são bem mais rápidas além de haver possibilidades de codificação das webpages de modo a torná-las mais leves.



Flash Designs

Web designers tem optado pelo uso do flash. Acredita-se que os websites que são visualmente agradáveis são capazes de atrair os usuários. Porém, dizem os críticos, o uso excessivo de gráficos traz algumas desvantagens como: tempo de carregamento, tornam-se cansativos com o tempo, são invisíveis aos mecanismos de busca.
Buscando um exemplo de website que utiliza o mecanismo flash encontrei o site da produtora alemã WM Team. Com uma interface inovadora, uma historinha muito interessante e um acabamento gráfico excepcional, a produtora se apresenta como uma empreiteira, com seus obreiros cheios de atividades pesadas, betoneira, caminhão, esteira, eletroímã... Apesar de sempre pular as introduções de sites, recomendo assistir a esta por completo, vale à pena!
O site é todo em alemão mas as animações e gráficos darão a você uma boa idéia do objetivo do mesmo.

Para finalizar volto a palavra ao mestre Steven Johnson: "A interface veio ao mundo sob o manto da eficiência, e está agora emergindo — tal uma crisálida — como forma de arte genuína. Tudo isso em menos de meio século de inovação. Quem pode dizer o que nos espera nos próximos 50 anos?"




novembro 10, 2009

Talents from Every Nation




This was the name of the second Night of Talents at Escola do Futuro GV. This year the students learned a little bit about some nations of the world that have the English as mother tongue or second language. Special features and dances from Fiji Islands, Jamaica, England, The United States and South Africa were presented to a crowd of proud parents who cheered on the talented kids. My second grade students presented a meddley of christian songs sung around the world by the African Children Choir.