novembro 26, 2010

O Ensino Mediado por Computador à luz das teorias de Gardner e Papert

maio 16, 2010

janeiro 21, 2010

Grammar Rock Adjective

Vacation is over! Now it's time to get back to work,prepare lesson plans,etc. I've found some good songs to teach grammar. Let's begin with Adjectives.



UNPACK YOUR ADJECTIVES
Music & Lyrics: George R. Newall
Sung by: Blossom Dearie
Animation: Phil Kimmelman and Associates

Got home from camping last spring.
Saw people, places and things.
We barely had arrived,
Friends asked us to describe
The people, places and every last thing.
So we unpacked our adjectives.

I unpacked "frustrating" first.
Reached in and found the word "worst".
Then I picked "soggy" and
Next I picked "foggy" and
Then I was ready to tell them my tale.
'Cause I'd unpacked my adjectives.

Adjectives are words you use to really describe things,
Handy words to carry around.
Days are sunny or they're rainy
Boys are dumb or else they're brainy
Adjectives can show you which way.

Adjectives are often used to help us compare things,
To say how thin, how fat, how short, how tall.
Girls who are tall can get taller,
Boys who are small can get smaller,
Till one is the tallest
And the other's the smallest of all.

We hiked along without care.
Then we ran into a bear.
He was a hairy bear,
He was a scary bear,
We beat a hasty retreat from his lair.
And described him with adjectives.

>> (Whoah! Boy, that was one big, ugly bear!)

(You can even make adjectives out of the other parts of speech, like
verbs or nouns. All you have to do is tack on an ending, like "ic"
or "ish" or "ary". For example, this boy can grow up to be a huge
man, but still have a boyish face. "Boy" is a noun, but the ending
"ish" makes it an adjective. "Boyish": that describes the huge
man's face. Get it?)

Next time you go on a trip,
Remember this little tip:
The minute you get back,
They'll ask you this and that,
You can describe people, places and things...
Simply unpack your adjectives.
You can do it with adjectives.
Tell them 'bout it with adjectives.
You can shout it with adjectives.

dezembro 30, 2009

É tempo de Retrospectivas - It's time to reviews

2009 is about to end and a brand-new year is coming to give us a chance to do everything we couldn't do this year. That's the best of this holiday - we feel completely renewed with the twelve stroke of midnight on December 31st.
Other thing that I love about this time of the year are the Retrospectives. Sports, politics, celebrity lives. Every event brought back to memory in order to make us think about we have done and what we should learn about it.
The video below is a humorous way to retell the most important events of the year through the eyes of the Americans.

dezembro 19, 2009

dezembro 05, 2009

A Hora e a Vez dos Fans

          Como a Cultura da Convergência mudou a atitude dos Consumidores Fruidores de Obras
         
           Lendo o livro “A Cultura da Convergência”, do Prof. Henry Jenkins, me lembrei do sentimento de impotência que costumava experimentar, quando em minha adolescência - e isso já faz um bom par de décadas, assistia a algum filme ou lia um romance e o final da história não era bem o que eu esperava. Mas eu não me dava por satisfeita e criava finais alternativos (mesmo que só na minha imaginação) para as histórias que assistia ou lia.
          Pierre Lévy escrevendo sobre Interatividade em Cibercultura (1999) diz que o receptor nunca é passivo, e eu, já nos idos anos 70 e 80, demonstrava minha interatividade com as histórias que lia ou assistia criando minhas próprias versões imaginárias. Essa interatividade, cada vez mais presente no que Jenkins chama de Cultura da Convergência, permite que o receptor se transforme em consumidor-fruidor, aquele que se apropria de uma obra, alterando sua narrativa, atribuindo-lhe características de acordo com suas experiências com o intuito de preencher lacunas (propositais) no enredo e obter uma compreensão total da história.
           Com o advento das mídias convergentes, os consumidores-fruidores avançaram ao nível de consumidores-fruidores-produtores. Segundo Jenkins "a convergência representa uma transformação cultural à medida em que os consumidores são incentivados a procurar novas informações e fazer conexões em meio a conteúdos midiáticos dispersos", essa transformação cultural pode ser representada pelas brincadeiras, e trabalhos sérios, que os consumidores-fruidores-produtores disponibilizam na rede mundial de computadores.
Vejamos alguns exemplos:


         O filme, exclusivo para a net, The Hunt for Gollum (algo como “a caçada de Gollum”) foi criado por fãs da trilogia Senhor dos Anéis com um orçamento baixíssimo porém com ótima qualidade.
         Para quem conhece a história lembra que Gandalf deixou Frodo tomando conta do Anel logo depois de Bilbo ir embora. E depois voltou para começar a aventura toda. No primeiro filme, A Sociedade do Anel, essa ida-e-volta foi bem rapidinha… mas na historia do livro levou 12 anos … e durante esse tempo eles ficaram caçando Gollum para evitar que ele fosse pego por Sauron e deletasse que o Anel estava no condado … é justamente essa caçada que os fãs contam em The Hunt for Gollum. Se estiver interessado poderá assistir a versão legendada do filme aqui. Aproveite!

          Outro exemplo ( sugestão do professor Ricardo de Souza) da criatividade dos fruidores-produtores pode ser notado na produção dos fans de GLEE, uma comédia musical do canal de TV americano Fox. A série, lançada nos EUA em setembro deste ano já conta com  uma legião de fans - os Gleeks, que alçaram o show ao topo da lista das mais seguidas no Twitter, além de recriarem os números musicais da série com criatividade e bom humor postando-os no You Tube.
        Nem os próprios fruidores-produtores escapam à interatividade criativa do público da era da convergência. Um exemplo é o vídeo campeão de acessos no You Tube no início do ano David After Dentist.


       O video recebeu inúmeras e bem humoradas versões como:

        Encerro minhas considerações com as palavras do próprio Jenkins: "Bem-vindo à Cultura da Convergência, onde as velhas e novas mídias colidem, onde o público e as corporações da mídia cruzam-se, onde o poder dos produtores e dos consumidores da mída interagem em um caminho imprevisível. A cultura da convergência é o futuro, mas está sendo moldada no presente. Consumidores serão mais poderosos em uma cultura da convergência, mas somente se reconhecerem e usarem seu poder tanto como consumidores quanto como cidadãos, como participantes plenos de nossa cultura".





novembro 29, 2009

Do Pony Express ao e-mail

Um blogueiro, especializado em Tecnologia da Informação, certa feita afirmou: A web 2.0 nasceu com a morte do Pony Express.




Pode parecer estranha mas a afirmação tem lá seu sentido. Pony Express é o nome pelo qual ficou conhecido um histórico correio expresso colocado em funcionamento em 1860, que levava correspondências a cavalo cruzando territórios selvagens dos Estados Unidos. A rota ligava as cidades de St. Joseph (Missouri) e Sacramento (Califórnia), cobrindo uma extensão de 3.106 km em cerca de 10 dias. O segredo de tanta velocidade era o revezamento de cavalos, garantido por um total 190 postos ao longo da rota separados por 16 km, a distância máxima que as montarias agüentavam a galope. Jovens cavaleiros, às vezes adolescentes ainda, de preferência orfãos, eram contratados para o serviço. Um dos mais famosos foi Buffalo Bill Cody. O correio expresso funcionou de Abril de 1860 até Outubro de 1861, sendo depois substituído pelas linhas de telégrafos transcontinentais. Não obstante a curta duração, esse empreendimento tornou-se um marco histórico e uma presença constante no imaginário popular sobre o Oeste Selvagem, exemplo de luta em direção ao progresso mesmo quando as condições sejam adversas. Apesar de toda a mística, no final, o serviço foi substituído por postes e fios de telégrafo, a novidade tecnológica bisavó do nosso mundo conectado em tempo real e escala mundial de hoje. Mas, o que mudou na prática cotidiana, de se comunicar via correio, desde os tempos do cavaleiros solitários e velozes do Pony Express?

Mudou a nossa relação com o tempo.
Somos a geração do "não tenho tempo a perder"
mas perdemos tanto!...
Perca um tempinho e veja o video


Para encerrar nossas divagações sobre esse hábito perdido,
Fernando Pessoa fala das cartas de amor, na voz de Maria Betania.