Um blogueiro, especializado em Tecnologia da Informação, certa feita afirmou: A web 2.0 nasceu com a morte do Pony Express.
Pode parecer estranha mas a afirmação tem lá seu sentido. Pony Express é o nome pelo qual ficou conhecido um histórico correio expresso colocado em funcionamento em 1860, que levava correspondências a cavalo cruzando territórios selvagens dos Estados Unidos. A rota ligava as cidades de St. Joseph (Missouri) e Sacramento (Califórnia), cobrindo uma extensão de 3.106 km em cerca de 10 dias. O segredo de tanta velocidade era o revezamento de cavalos, garantido por um total 190 postos ao longo da rota separados por 16 km, a distância máxima que as montarias agüentavam a galope. Jovens cavaleiros, às vezes adolescentes ainda, de preferência orfãos, eram contratados para o serviço. Um dos mais famosos foi Buffalo Bill Cody. O correio expresso funcionou de Abril de 1860 até Outubro de 1861, sendo depois substituído pelas linhas de telégrafos transcontinentais. Não obstante a curta duração, esse empreendimento tornou-se um marco histórico e uma presença constante no imaginário popular sobre o Oeste Selvagem, exemplo de luta em direção ao progresso mesmo quando as condições sejam adversas. Apesar de toda a mística, no final, o serviço foi substituído por postes e fios de telégrafo, a novidade tecnológica bisavó do nosso mundo conectado em tempo real e escala mundial de hoje. Mas, o que mudou na prática cotidiana, de se comunicar via correio, desde os tempos do cavaleiros solitários e velozes do Pony Express?
Mudou a nossa relação com o tempo.
Somos a geração do "não tenho tempo a perder"
mas perdemos tanto!...
Perca um tempinho e veja o video
Para encerrar nossas divagações sobre esse hábito perdido,
Fernando Pessoa fala das cartas de amor, na voz de Maria Betania.
Oi Márcia,
ResponderExcluirInteressantíssimo seu texto. Não sabia sobre essa história com esses detalhes e fiquei impressionada. E o q mais me chamou a atenção é a relação que cada geração tem ao tempo, as coisas aconteciam mais devagar, esperar a resposta anciosamente, hoje, com o e-mail isso praticamente desapareçe, né?
Parabens pelo texto, muito bem feito e bem explicativo.
Abraço.
Oi Márcia!!!
ResponderExcluirNão poderia nunca deixar de postar um comentário!
Em primeiro lugar: adoro visitar o seu blog! Tão cheio de vida, tão rico em detalhes, tão interativo!
Em segundo lugar: vc sempre tira muitas dúvidas que às vezes insistem em me aparecer... Sua sutileza e riqueza de detalhes só me fazem entender cada vez mais o que estamos estudando... Obrigada, amiga!
Bom, em relação ao post, concordo com a Juliana... Não conhecia essa história! E vc soube encaixá-la perfeitamente ao assunto que estamos estudando... Parabéns!
Ainda bem que as coisas evoluem, não é mesmo??? rsrsrsrsrs
Grande abraço,
Andréa Centeno
Ei amiga,
ResponderExcluirvc como sempre com o inusitado... Conhecia a história, mas não tanto os detalhes do Buffalo Bill, muito esclarecedor. Realmente, o que perdemos com a era da velocidade? A sabedoria da paciência, da espera ansiosa pela carta aguardada? A maturação de sentimentos acalentados nas palavras refletidas, escritas e reescritas inúmeras vezes antes da versão final? Não sei, talvez, mas não podemos parar o relógio, ou entrar numa máquina do tempo e voltar a viver na época em que tudo era mais lento... Sei que não podemos viver apartados de nosso tempo. Temos que vivê-lo da melhor maneira possível, e isso é muito relativo...
Muito bom por ue ter vivido essa situacao no Brasil com os filme de faroeste e no Texas, onde essas coisas ainda tem suas marcas. é inegavel que a evolucao tecnologica tenha influenciado nossas vidas para melhor, mas essas narrativas sempre deixam um gostinho de nostalgia em nossa memoria!
ResponderExcluirOlá Márcia. Adorei conhecer a história do Pony Express, não a conhecia,muito interessante. Você é muito criativa com seus textos e nos passa muitas informações. Parabéns.
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