"The interface came into the world under the cloak of efficiency, and it is now emerging—chrysalis-style—as a genuine art form." (Johnson 1997)
In the abstract of Steven Johnson’s Interface Culture the Publisher wrote:
“Steven Johnson bridges the gap that yawns between technology and the arts. Drawing on his own expertise in the humanities and on the Web, he not only demonstrates how interfaces - those buttons, graphics, and words on the screen through which we control information - influence our daily lives, but also tracks their roots back to Victorian novels, early cinema, and even medieval urban planning. The result is a lush cultural and historical tableau in which today's interfaces take their rightful place in the lineage of artistic innovation. With Interface Culture, Johnson brilliantly charts the vital role interface design plays in modern society”.
As a task of my Specialization Course at UFMG, I will be posting, for the next few weeks, my researches and discoveries in the field of Technology, Culture and Socialization.
This week’s task is, based on Johnson’s comments on the chapter “windows”, to analyze a website’s interface design. What typical interface devices can be noticed?
So, with the purpose of this blog in mind I invite you to come with me: Let’s surf and learn a bit more about website interfaces.
Vamos iniciar nossa viagem pelo site da Câmara Municipal de Porto Alegre
Na página inicial podemos notar os elementos típicos de uma webpage: o cabeçalho, o menu à esquerda e outro à direita com links para programas da prefeitura, clicando nesses links, janelas se abrirão para os sites específicos de cada programa. Clicando, ainda à direita, em mapa do site poderemos perceber o clássico frame, com sua barra de rolagem que nos permite ler todo o conteudo do frame sem que o restante da página se altere. Nota-se que o problema inicial, apontado por Johnson, do conteúdo empurrando o cabeçalho ou banner de propaganda para fora da tela, já não existe mais.
Click para o link
Como pudemos observar, desde o lançamento de Cultura e Interface em 1997 (poucos anos na cronologia real, possivelmente meio século, na supersônica contagem de tempo da tecnologia) muita coisa mudou.
Se Johnson apresentava os frames como um recurso pronto a orientar o navegante perdido no desorientador espaço-informação pois, "sempre encontraríamos uma barra de ferramentas com opções no pé da tela caso nos perdêssemos", hoje se procurarmos dicas para a implementação de uma webpage, certamente nos dirão: Evite os frames!
Embora o uso de frames tenha sido uma boa idéa no início, internet e HTML se modificaram e hoje não há muita razão, ou talvez nenhuma, dizem os especialistas de plantão, para utilizarmos os frames, e listam as desvantagens:
1. Os robôs de busca terão dificuldade em indexar seu website, e ficar invisível é a última coisa que queremos.
2. Há hoje em dia alternativas melhores como o Dynamic Coding por exemplo.
3. As conecções de internet hoje em dia são bem mais rápidas além de haver possibilidades de codificação das webpages de modo a torná-las mais leves.
Web designers tem optado pelo uso do flash. Acredita-se que os websites que são visualmente agradáveis são capazes de atrair os usuários. Porém, dizem os críticos, o uso excessivo de gráficos traz algumas desvantagens como: tempo de carregamento, tornam-se cansativos com o tempo, são invisíveis aos mecanismos de busca.
Buscando um exemplo de website que utiliza o mecanismo flash encontrei o site da produtora alemã WM Team. Com uma interface inovadora, uma historinha muito interessante e um acabamento gráfico excepcional, a produtora se apresenta como uma empreiteira, com seus obreiros cheios de atividades pesadas, betoneira, caminhão, esteira, eletroímã... Apesar de sempre pular as introduções de sites, recomendo assistir a esta por completo, vale à pena!
O site é todo em alemão mas as animações e gráficos darão a você uma boa idéia do objetivo do mesmo.
Para finalizar volto a palavra ao mestre Steven Johnson: "A interface veio ao mundo sob o manto da eficiência, e está agora emergindo — tal uma crisálida — como forma de arte genuína. Tudo isso em menos de meio século de inovação. Quem pode dizer o que nos espera nos próximos 50 anos?"